Eu digo para pararmos com os alimentos tabu!

[Artigo atualizado em 18/09/2023]

Desejo irreprimível de um alimento? Frustração? Desejos? Culpa? Conhece esta canção de cor e agora decidiu libertar-se dela!

Antes de continuar a ler

Não sou um especialista neste domínio, mas sou apaixonado por nutrição e saúde.

Os artigos que encontrará no meu site são o resultado de uma investigação aprofundada que gostaria de partilhar consigo. No entanto, gostaria de sublinhar que não sou um profissional de saúde e que os meus conselhos não devem, de forma alguma, substituir os de um médico qualificado. Estou aqui para o orientar, mas é importante que consulte um profissional para questões específicas ou preocupações médicas. O seu bem-estar é importante. Por isso, certifique-se de que consulta os especialistas adequados e cuide de si o melhor possível.

Como dietista e nutricionista, vou dar-lhe algumas dicas para o ajudar a fazer isso mesmo!

No final deste artigo, a sua nova canção vai rimar com liberdade, prazer, alimentação sem culpa e bem-estar!

O que é um alimento tabu?

São alimentos que já não fazem parte da sua dieta porque os baniu do seu armário, mas que adora por isso mesmo… Em suma, são alimentos que ainda não consegue comer com toda a tranquilidade porque não sabe (ou não sabe) comer a quantidade certa para as suas necessidades!

Como é que pode viver melhor com estes alimentos?

  • Faça uma lista dos seus alimentos tabu e, quando os reintroduzir, limite-se a um ou dois por semana. O objetivo é atingir a privação zero, para poder comer tudo com tranquilidade.
  • Para cada tipo de alimento tabu, evite acumular: mantenha uma cópia de cada um no seu armário. Se acabar, compre outro e assim por diante.
  • Não hesite em repartir os seus alimentos tabu: um pacote de M&M’s pode transformar-se em vários pacotes pequenos de 10 M&M’s, por exemplo. Pense em bolos em porções individuais ou em comprar 2 ou 3 mini-viennoiseries em vez de uma grande. Isto também o ajudará a aprender a saborear melhor.

Não se esqueça de que uma alimentação equilibrada se faz durante um período de tempo muito longo.

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É normal, depois de longos meses ou anos de restrição, consumir inicialmente os alimentos tabu em excesso. Se, depois de comer uma boa quantidade de alimentos altamente calóricos, esperar que a fome volte antes de comer novamente, isso não levará a um aumento de peso e dificultará a sua perda de peso!

Algumas semanas de “comida de plástico” são muitas vezes uma transição necessária e natural: verá que, no final, depressa se cansará dela. O desejo e a necessidade de comer fruta e legumes não é uma fantasia inatingível – o seu corpo acabará por os exigir!

Desejos emocionais

Na maior parte das vezes, quando sentimos emoções que consideramos demasiado intensas, tentamos anulá-las comendo. É também aqui que entra a comida de conforto = comida que me engorda porque é comida sem fome = comida suprimida = comida tabu.

As suas emoções (stress, tristeza, raiva, etc.) podem tornar-se emoções alimentares: tem medo de perder o controlo, tem medo de engordar ou sente-se culpado pelo que comeu ou vai comer. Tudo isto se torna tão complicado que temos tendência para dizer a nós próprios: “Que pena, vou acabar com tudo e não haverá tentações”… Só que isso vai provocar exatamente o efeito contrário!

As minhas soluções para lutar contra os seus desejos emocionais:

  • Tente manter-se ocupado, pense noutra coisa: um filme, uma leitura, uma atividade (criativa ou desportiva), etc.
  • Tente “relaxar-se” por vários meios (áudios de relaxamento, podcasts, etc.)
  • Faça da sua vontade uma questão de força de vontade e decida-se a aguentar, a não ceder às suas emoções, tendo em mente a sua saúde!
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Como fazer as pazes com a sua alimentação? O meu conselho:

  1. Planeie as suas refeições/menu para a semana: planear/organizar = melhor gestão, libertar a sua mente = manter o seu peso saudável a longo prazo!
  2. Deixe de se controlar: faça as pazes com o que come (o que engorda é comer sem fome, nada mais). O seu prato é uma fonte de bem-estar, um aliado da sua saúde, e não um objeto de conforto. Temos de deixar de lutar contra a comida e começar a viver com ela. Comer para viver, não viver para comer!
  3. Escute as suas sensações alimentares: FOME + SATISFAÇÃO + SABOR => se precisar, pode fazer um diário, escrever notas sobre as suas sensações, emoções e sentimentos para depois ler e compreender o que está a passar = mantenha o seu peso e continue a ouvir o seu corpo.
  4. Conheça-se melhor para poder mudar para melhor: afaste-se dos seus hábitos alimentares (por vezes, precisa de comer para se reconfortar, não faz mal, mas depois espera que a fome volte), olhe objetivamente para os seus novos hábitos e a impressão de que está a perder peso não passa disso mesmo – uma impressão… É tudo uma questão de equilíbrio A LONGO PRAZO! Não se trata de uma corrida contra o tempo, basta estar consciente disso!
  5. Coma de tudo sem se sentir culpado, nada engorda, nada engorda… Não se esqueça de descansar o seu sistema digestivo antes e depois de comer em excesso (para que não tenha fome durante e volte a ter fome depois).
  6. Uma boa noite de sono é a chave para um peso saudável + Vive o momento presente: com plena consciência para que possas tirar o máximo partido de cada momento!

Não somos perfeitos!

Gostaria de terminar com uma nota importante: sim, não somos perfeitos!

É normal que nos quebremos, que nos sintamos culpados e que saiamos da “dieta equilibrada”. Somos constantemente tentados em todo o lado e por tudo! Quando vamos às compras, para comprar pão, uma revista, numa estação de serviço da autoestrada… Em suma, é normal que nos deixemos levar e, acima de tudo, não somos perfeitos, mas aprendemos com os nossos erros – o importante é dar sempre o nosso melhor!

O seu peso é o que é hoje porque está constantemente a fazer compromissos consigo próprio e com os que o rodeiam! Aceite-se tal como é, com as suas qualidades e defeitos. Esse é o primeiro passo, e o resto virá depois!